30 outubro 2011

Olhanense


Depois da cinzenta exibição da semana passada, apresentamos-nos em campo com outra atitude. A primeira meia-hora foi diabólica, praticando bom futebol e prometendo muitos golos. Com Rodrigo à cabeça, destacam-se também Gaitan e Aimar. Na segunda parte quebra inexplicável de alguns jogadores com a cabeça no próximo jogo. O golo é um lance ridiculo de pura desconcentração defensiva colectiva, sublinhando-se a passividade do lado esquerdo que devia ter anulado o lado logo pela raiz. Apesar de tudo o jogo nunca pareceu comprometido, mesmo com a margem mínima, e mesmo com a sorte do nosso lado no último ataque do Olhanense. Sorte que nos faltou noutros lances atacantes. A "sorte" que também anulou um golo limpo a Cardozo.

Empatias à parte, há sempre aquele momento fulcral no crescimento de um jovem jogador que o ajuda a impor-se perante o grupo, perante o clube, perante os adeptos. Há um ano atrás, contra o Rio Ave, era a noite de Salvio. Ontem foi Rodrigo. Esperamos ansiosamente pela tua Nelson.

Apesar da vitória curta de ontem, continuamos a mostrar maior estofo que outros que goleiam. Os recentes triunfos caseiros frente ao Nacional e o Paços são suficientes para a comunicação social adornar a valente salgalhada que é este Porto. O mesmo futebol que lhe deu uma vitória tranquila frente ao adjunto Emanuel. O mesmo futebol que não chegou para o temível Apoel em casa... A vontade e a atitude vista do Nacional contra o Benfica, ficou em casa. A da Académica idem. A do Paços idem. O normal.

E o Sporting a encher (ou a inchar).