11 setembro 2011

Guimarães

Abola
Vale pelos 3 pontos. Vale pelo pragmatismo, também necessário. Vale pela tranquilidade da 3 vitória consecutiva.

Preocupa-me ao 4º jogo ainda não termos uma partida serena. A obsessão de Jorge Jesus pelos performance defensiva na 1ª época foi um dos grandes trunfos da equipa, por vezes subvalorizada aos olhos dos adeptos quando comparado com o ímpeto atacante que todos cativou. O desagrado pelo golo do Setúbal no célebre 8-1 marcou uma forma de estar, algo diferente desta época. Essa exigência é necessária. E se o novo esquema com Witsel minimiza a postura kamikaze no sector intermédio do ano passado, nem todos os processos estão assimilados na defesa. A culpa não será apenas dos intervenientes, mesmo tendo a metade esquerda renovada, e Emerson ainda não mostrar a auto-confiança necessária para se impor. É necessário cobrar isto, e a constante desvalorização dos golos sofridos por parte de Jorge Jesus não ajuda. Dizia ele há 2 anos : "Eu e os jogadores definimos um número máximo de golos sofridos durante o campeonato."

Este foi daqueles jogos que servirá para abafar qualquer referência a benefícios por parte do Porto ao longo da temporada. Todos os anos levamos com um destes, bem aproveitado pela fina ironia. "O jogo dos 3 penaltis".