26 maio 2012

Três pontos no ressalto

Ponto 1. Excelente conquista do basquetebol encarnado, num pavilhão sempre complicado, sem vacilar na hora da decisão.

Ponto2. Custa-me ver a lenda Carlos Lisboa no foco de uma polémica completamente escusada. Quem joga a este nível, e com tantos anos de experiência, deveria ter a perfeita noção da possível consequência dos seus actos. Agradeço lhe a dedicação e a glória neste campeonato. Tenho pena que se tenha posto a jeito. Não gosto de ver na casa dos outros o que não gosto de ver na minha, mesmo que se trate do Gang de Cedofeita. Não contribuo para o peditório do olho por olho - dente por dente. É uma opnião. Não faz melhor ou pior benfiquista.

Ponto3. Pior que os actos são as virgens ofendidas. A falta de vergonha na cara para apontar quer que seja. A prepotência de um clube que faz o que quer, quando quer e como quer. O foco em Carlos Lisboa enoja, não só por ser uma jogada típica e previsível de quem se espuma perante o nosso sucesso, mas também pela forma como é pincelada na comunicação social. A cassete do discurso do costume agora na voz de Nuno Marçal. Fantásticos super adeptos que merecem tudo, diz ele. Assim se cultiva um grupo, um clube que vive sustentado à base do ódio ao rival e que mais nada vê para além desse bairrismo tacanho. Mais uma vez, tenho pena que se tenha posto a jeito Carlos, porque o gesto já estava implícito na conquista. E é isso que gosto de celebrar.