Mal a Liga. Mal o Benfica.
Logo à partida a proposta é ridícula. Não no conteúdo mas na sua forma. O amadorismo de desenvolver uma dossier relâmpago em cima do joelho. Algo fortemente reestruturante sem qualquer debate ou contra-proposta, engendrado pelo CPER (Clube Pequenos Estranhamente Reunidos) a 2 semanas do arranque da época. E mais uma vez Mário Figueiredo a mostrar de que fibra é esta Liga feita, vindo a público dizer que "estava muito admirado com a aprovação", pois "quando foi proposto o dossier não lhe deu importância nenhuma, pois não via cabimento". Mais um faz-e-desfaz em poucos meses de mandato, seguido do imbróglio do aumento de número de clubes. Classe.
O Benfica a sair mal de uma história que cai de para-quedas. Estava na mesa a possibilidade de acabar com um dos cancros do futebol português que tanto tem alimentado a trupe nortenha. Numa fase em que vemos mais uma vez o corpo salarial a engordar, o esquema de empréstimos está para ficar no clube. A moralidade para reivindicar ética na competição é que já se foi.
